sexta-feira, 2 de outubro de 2015

mas é um simples futebol!


Esses dias levei o Joaquim pra ver um treino de futebol (faz parte da minha atenção pra proporcionar "televisão ao vivo", mas isso é outra história...).

Durante os poucos minutos que ficamos lá (lembrar disso quando for escrever sobre televisão ao vivo) dois garotos me chamaram a atenção. Eles não corriam, interagiam muito pouco com a bola e com os colegas, o professor nunca direcionava suas orientações a eles. Não tem jeito, as minorias, os que "fogem aos padrões", chamam a minha atenção e foquei nesses dois garotos.

Por que eles tinham ações tão diferentes dos demais?  Eu comecei a ver inclusive uma tensão nesses meninos, uma solidão, aquilo foi me dando um aperto.

Como fazer pra que eles interagissem mais? Como cuidar pra que um simples futebol seja mais inclusivo? O que faltava àquele professor que ele não enxergava o que eu enxergava ou, se enxergava, porque ele não fazia nada?

A resposta é, a princípio, muito simples: esses dois garotos eram os goleiros!

E aí, quem topa um futebol sem goleiro?!